Não há tempestades nem procelas, a caravela está inerte no meio do mar de azeite. Não tenho inspirações para começar a viagem. Fiquemos por aqui. Acho que tenho medo de chegar.
Obrigado, caro Iluso, pelo comentário que você fez no meu blog de microcontos.Realmente, carreguei uma certa cruz de 2001 a 2008. Como você não gostou nada em seu blog ( essa indolência portuguesa é foda), resolvi fazer observações sobre duas coisas: 1) O título. Muito legal o trocadilho; 2) caravela em mar de azeite.Putaquepariu! Imagem perfeita para ilustrar um português meio desanimado. Um abraço. Paulo Mota PS: A gente poderia fazer uma dupla caipira: Asteca e Iluso.
Olha, a Katia está me abastecendo de boas leituras. Adorei saber deste blog porque, além de luso sem ilusões, vc escreve muito bem. E eu sou viciada em letras negras. Gostei do tom nostalgico, melancólico, que tanto lembra os fados que ouço no carro pensando na minha avó portuguesa... Parabéns!
Ah, esse texto inicial me lembrou uma canção que amo e canto até a exaustão, várias vezes seguidas, do Madredeus, que diz assim: "Fui ao mar E não vi nada Nem sequer Vi onde estava Só ouvia A solidão Da cantiga Qu'eu cantava E senti-me só no escuro..." É que a viscosidade do azeite dá a impressão de algo arrastado, que não sai do lugar, enquanto o mar e este tipo de solidão da música me sugerem um estar estacionado no medo, uma sensação diferente. Nádia.
Que mal lhe pergunte: qual a marca do azeite?
ResponderExcluirObrigado, caro Iluso, pelo comentário que você fez no meu blog de microcontos.Realmente, carreguei uma certa cruz de 2001 a 2008. Como você não gostou nada em seu blog ( essa indolência portuguesa é foda), resolvi fazer observações sobre duas coisas: 1) O título. Muito legal o trocadilho; 2) caravela em mar de azeite.Putaquepariu! Imagem perfeita para ilustrar um português meio desanimado. Um abraço.
ResponderExcluirPaulo Mota
PS: A gente poderia fazer uma dupla caipira: Asteca e Iluso.
No comentário acima, onde está escrito " como você não gostou...", leia-se " como você não postou...
ResponderExcluirOlha, a Katia está me abastecendo de boas leituras. Adorei saber deste blog porque, além de luso sem ilusões, vc escreve muito bem. E eu sou viciada em letras negras. Gostei do tom nostalgico, melancólico, que tanto lembra os fados que ouço no carro pensando na minha avó portuguesa... Parabéns!
ResponderExcluirAh, esse texto inicial me lembrou uma canção que amo e canto até a exaustão, várias vezes seguidas, do Madredeus, que diz assim:
ResponderExcluir"Fui ao mar
E não vi nada
Nem sequer
Vi onde estava
Só ouvia
A solidão
Da cantiga
Qu'eu cantava
E senti-me só no escuro..."
É que a viscosidade do azeite dá a impressão de algo arrastado, que não sai do lugar, enquanto o mar e este tipo de solidão da música me sugerem um estar estacionado no medo, uma sensação diferente.
Nádia.